A ARTE ORIENTAL

      
Cântaro, Dinastia Ming, período chia-Ching, 1522-1566. Porcelana decorada com figura de dragão que indica procedência de oficina do governo imperial. Museu Staatliche - Berlim.


                                                                                                                                                               

Até bem pouco tempo os orientais achavam que os povos do ocidente não eram civilizados, não tinham cultura e os chamavam de bárbaros. De certa forma tinham razão pois, até o fim da Idade Média - portanto antes do Renascimento - a barbárie campeava na Europa. Com exceção das civilizações grega e romana (depois extintas), todas as outras civilizações e conseqüentes manifestações artísticas, vinham da Ásia - do Oriente Médio e do Extremo Oriente.

Por outro lado, alguns acreditam que a história das artes européias e até as da bacia do Mediterrâneo pode ser contada desprezando as artes do Extremo Oriente, cuja influência no ocidente só foi exercida esporádica e superficialmente. Também não se pode aceitar a afirmação de que a China possui civilização e artes plásticas mais antigas do mundo, pois nas épocas brilhantes da arte egípcia, a China só produzia uma cerâmica primitiva. E mesmo quando os mármores do Partenon eram trabalhados por Fídias, a China ainda não passara dos vasos de bronze, ainda que esses tivessem grande valor artístico. O que se pode afirmar é que a China possui a mais antiga civilização continuada do mundo.

Muito embora a expressão "Extremo Oriente" seja empregada, com relação à China, Índia, Japão e Coréia, mais em função da distância geográfica entre estes países e o Ocidente, também insinua um afastamento cultural difícil de transpor. E mesmo com relação a outras regiões da Ásia, havia (e há) muitas incompreenções. 
Em função do distanciamento cultural e geográfico, é fácil entender o relacionamento complicado e tumultuado entre Ocidente e Oriente, inclusive a tendência de considerar negativamente as manifestações artístico-culturais asiáticas. Muito contribuiu para isso os hábitos e convenções opostas aos nossos costumes e tradições, como por exemplo o luto, que por aqui é preto e lá é branco, a maneira de ler um livro é diferente, eles começam a leitura pela última página, etc. Somente nas décadas de 20 e 30 do século XX, mediante diversas exposições compreensivas realizadas no Ocidente, foi que a arte oriental ofereceu um panorama mais completo para os ocidentais.

Até o final da Idade Média, os desertos, montanhas e outros acidentes geográficos, sem falar nas diferenças políticas, eram uma barreira quase intransponível entre estes dois mundos. No caso da China, o isolamento só era rompido levemente pelas Rotas da Seda, e mesmo sua comercialização era feita por uma corrente de intermediários que impedia qualquer contato com os chineses. No século XVIII os árabes andaram brigando com os amarelos, mas logo o Islam passou a intermediário, transportando não só a seda, como invenções chinesas tipo o papel e a Imprensa, ao mesmo tempo que os chineses recebiam ensinamentos sobre matemática e astronomia. 
Entre o segundo milênio e o nascimento de Cristo, as civilizações do Extremo Oriente cresceram e floresceram, ao mesmo tempo que se isolava de outras culturas. Somente no Sul houve um canal de comunicação ininterrupto com o Sudoeste asiático, que ficou imbuído da cultura chinesa. Foi aí que a civilização indiana entrou em contato com a chinesa, aparecendo nas artes importantes e interessantes criações híbridas em várias regiões. Finalmente, a proximidade de povos menos civilizados fez com que os chineses ficassem convictos de sua superioridade cultural, o que de fato eram durante os séculos medievais. Foi essa cultura que se infiltrou pelo nordeste da Coréia (importantes intermediários) e atingiu as ilhas japonesas. É importante ressaltar que a Religião, como sempre acontece, teve um papel importante no desenvolvimento das civilizações e artes naquela região. O budismo, com sua iconografia helenizada, conquistou completamente o Extremo Oriente. 
Nas próximas edições vamos tentar contar a história da arte na Índia, China, Japão e Coréia. Por ser um trabalho muito complexo, que envolve muitos séculos, da diversidade e da riqueza das civilizações, vamos nos basear mais no período histórico, sem abandonar alguns aspectos da pré-história que vieram à luz através da arqueologia. Em função de numerosos achados arqueológicos, podemos afirmar que o período Neolítico (até 2500 a.C., situado entre o mesolítico e a idade dos metais, quando o homem já está polindo a pedra, dedica-se à cultura, domestica animais e constrói cidades lacustres), dos referidos países, está mais ou menos documentado e a partir daí é possível acompanhar a evolução artística e o desenvolvimento destas civilizações. 



Fonte:http://www.areliquia.com.br/artigos%20anteriores/53ArteO.htm-


Arte Oriental







ARQUITETURA NA INDIA:
A primeira mostra de arquitetura indiana foi a construção de edifícios de tijolos, ao tempo que se levantavam estruturas de madeira. Embora estas últimas tenham desaparecido ao longo dos séculos, foram imitadas por construções de pedra que ainda estão de pé.Este conceito, aplicado à arte, divide o universo da experiência estética em três elementos distintos, ainda que relacionados entre si: os sentidos, as emoções e o espírito. Estes elementos ditam as normas para a arquitetura, como instrumento para fechar e transformar os espaços, e para a escultura, em termos de volume, de plasticidade, de modelagem, de composição e de valores estéticos.

ESCULTURAS NA INDIA:
têm sido encontrados objetos do III milênio a.C., entre os quais há figuras de alabastro e mármore, estatuetas de terracota e louça fina representando deusas nuas e animais, um modelo de carreta em cobre e numerosos selos quadrados de louça e marfim com animais e pictografias.
Com a chegada do budismo, no século III a.C., iniciou-se a evolução de uma arquitetura monumental em pedra, que se completava com a escultura em baixo relevo. Os exemplos mais destacados desse período são os capitéis com formas de animais das pilastras de arenisca para os editos do monarca Asoka e as varandas de mármore
que rodeiam as stupas de Bharhut, perto de Satna, em Madhya Pradesh. Também são notórias as portas da Grande Stupa de Sanchi (século II a.C.), cujos relevos têm a delicadeza e a minúcia dos trabalhos talhados em marfim. 

ARTE PICTORIA DA INDIA:
A pintura indiana é basicamente religiosa, seus pintores criavam suas obras, com temas religiosos, para ajudar as pessoas a se comunicarem com seus deuses. Pintavam em manuscritos de textos sagrados, estandartes, tapeçarias e também em paredes. Como a religião budista tinha várias seitas e cada uma delas possuía seus próprios rituais e práticas religiosas, os artistas budistas, além dos temas religiosos, também apintavam elementos das crenças dos várias seitas.Sendo assim, algumas delas tinham figuras fantásticas e grotescas. Um exemplo disto é a guache sobre algodão, de artista tibetano desconhecido, chamada: "Raktayamari, Forma Vermelha de Yamantaka". Raktayamari é o deus central, cercado de deuses menos importantes, é retratado em vermelho, bastante feroz, com seus vários braços exibindo todos os símbolos de seu poder. Sua aparência é guerreira, mostrando que pode vencer todos os inimigos. Nada que foi colocado pelo artista tem sentido decorativo e sim para reforçar a experiência religiosa do observador. 


China : A pintura


era uma forma desenvolvida da caligrafia, e O princípio fundamental é o equilíbrio harmônico e uma sutil mistura de tradições e inovações as de imagens profanas e religiosas, em vez de pintar seus quadros em telas ou madeira com tintas a óleo, geralmente trabalhava em seda ou papel com aquarela. Além disso, a vitalidade e o ritmo das pinceladas era mais importante que o naturalismo da representação.O pintor, em vez de pintar seus quadros em telas ou madeira com tintas a óleo, geralmente trabalhava em seda ou papel com aquarela. Além disso, a vitalidade e o ritmo das pinceladas era mais importante que o naturalismo da representação.em vez de pintar seus quadros em telas ou madeira com tintas a óleo, geralmente trabalhava em seda ou papel com aquarela. Além disso, a vitalidade e o ritmo das pinceladas era mais importante que o naturalismo da representação. 

ESCULTURA NA CHINA:
O pintor utilizava pedra, madeira ou bronze, mas algumas vezes modelava ou revestia suas obras com laca, uma forma de arte originária da China. A porcelana também foi fabricada pela primeira vez na China.


ARQUITETURA DA CHINA:
As casas dispõem na maioria das vezes de um só andar, espalhando-se por grandes terrenos, com jardins e pátios entre as várias alas, embora palácios, templos e pagodes sejam mais altos. Os telhados também são construídos sobre portões, pontes, muralhas e monumentos. Vários telhados aparecem muitas vezes uns sobre outros, com os beirais formando graciosas curvas para cima, uma das características mais típicas da arquitetura chinesa.


ARTE PICTORIA DO JAPAO:
É o pincel o meio de expressão artística predileto dos japoneses, praticantes da pintura e da caligrafia tanto profissionalmente quanto como passatempo. O significado do objeto era tamanho, que até a modernidade lá não se usava a pluma para escrever.

ESCULTURAS NO JAPÂO:
considerada pelos artistas um meio ineficaz de expressão, era relacionada a religião e com a decadência do budismo tradicional, tornou-se ainda menos importante. A cerâmica, por sua vez é dita uma das mais belas do mundo e está entre os objetos mais antigos desta cultura milenar. 

ARQUETETURA NO JAPAO:
demonstra o apreço dos japoneses pelos materiais naturais, tanto na composição exterior, quanto na interior dos espaços. Como arte de polaridade, a japonesa valoriza-se não apenas por sua simplicidade, mas também por sua exuberância de cores, cuja influências têm atingido o ocidente desde o século XIX.


Fonte:http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Arte-Oriental/252790.html

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